Demanda por nozes e castanhas deve aumentar – bem-estar e saúde
Com toda a certeza, na busca do bem-estar e saúde a demanda por nozes e castanhas deve aumentar, de acordo com a fonte Globo Rural Ed. 424-3/2021.
A saber, consumidores com maior poder aquisitivo devem procurar após a pandemia, mais nozes e castanhas.
Nesse cenário, os super alimentos, produtos naturais ricos em nutrientes e óleos essenciais, devem estar mais presentes na vida das pessoas.
Novo luxo do consumo pós-pandemia: bem-estar
Com toda a certeza, castanhas e nozes, que, nas estatísticas oficiais, estão inseridas no grupo de frutas, figuram no topo da lista.
“Castanhas e nozes são alimentos que aumentam a imunidade dos consumidores e têm um mercado crescente”, diz o diretor da divisão de nozes e castanhas do Deagro, José E. M. Camargo.
Além disso, no Brasil temos destaque na produção de 5 super alimentos : a amazon nut, castanha-de-caju, macadâmia, pecã e baru.
Porém, esses alimentos possuem as características que o consumidor moderno deseja, de alimentos fitoterápicos com um apelo sustentável e que geram renda aos produtores.
Macadâmia e Noz Pecã
Há, segundo a ABNC, em torno de 7 mil ha. de macadâmias, principalmente em SP e ES, e 4 mil ha. de noz pecã no RS.
“A noz macadâmia ocorre a partir do sul da BA até o norte do PR e a noz pecã, no RS”, diz José Eduardo.
Ainda afirma que “É uma excelente opção de diversificação da lavoura. Existem inúmeras possibilidades de consórcio e é uma produção rentável.”
As processadoras de noz macadâmia e de noz pecã pagam em torno de R$ 10 a R$ 16 o kg da noz, dependendo do índice de umidade de cada lote.
A saber, o saldo comercial do agro foi positivo em US$ 87,8 bilhões, o maior valor da história.
Valorização do segmento a nível mundial
Castanhas e nozes entram na balança comercial incluídas no segmento frutas, representando algo em torno de US$ 130 milhões dessa fatia. Ainda, “Poderia triplicar”, afirma José Eduardo.
De acordo com o INC), o consumo de nozes e castanhas no mundo cresce 7% ao ano, mas a produção nacional, apesar do potencial para expansão, está estagnada.
“Enquanto o volume de exportações de castanhas e nozes chilenas, por exemplo, cresceu 6 vezes em 10 anos, o do Brasil ficou estagnado em US$ 150 milhões”, conta.
“Se o Brasil tivesse seguido o mesmo caminho que o Chile, hoje o faturamento do segmento de castanhas e nozes poderia superar a casa de US$ 1 bi”.
José Eduardo acredita que é preciso expandir os cultivos, apostar na popularização do consumo interno e, destravar questões tributárias para a exportação.